O Lugar do Espírito Santo na Trindade

John Piper - Uma Vida Voltada para Deuspor John Piper

Durante uma série de mensagens com base no livro de Hebreus, alguém perguntou a respeito de meu ponto de vista sobre o Espírito Santo. A razão para isso é que o Espírito Santo não recebe tanta atenção quanto o Pai e o Filho. Este é um assunto difícil, mas tentei esclarecê-lo. Eis o que escrevi em resposta.
Tenho enfatizado (a partir de textos como Hebreus 1.3; Colossenses 1.15; 2.9; Filipenses 2.6; 2 Coríntios 4.4 e João 1.1) que o Filho de Deus é o reflexo do próprio Deus Pai, em sua auto-consciência. Deus tem uma idéia perfeitamente clara e total de suas perfeições. Esta imagem de Deus é tão perfeita e completa, que é, na realidade, a manifestação de Deus, o Filho, uma pessoa com seus próprios direitos.
Portanto, Deus Filho não é criado, nem formado. Ele é co-eterno com o Pai, porque o Pai sempre teve essa perfeita imagem de Si mesmo. O Filho é dependente do Pai, como uma imagem depende do original, mas não é inferior em qualquer atributo divino, porque é uma cópia viva e plena das perfeições do Pai. De fato, isto é um grande mistério — como uma idéia, um reflexo ou imagem do Pai pode realmente ser uma pessoa, com seus próprios direitos? — e não imagino que sou capaz de tornar o infinito completamente controlável.
Ora, o que dizer sobre o Espírito Santo? Acho proveitoso observar que a mente de Deus, refletida em nossa própria mente, tem duas faculdades: entendimento e vontade (tendo as emoções como os atos mais vívidos da vontade). Em outras palavras, antes da Criação, Deus podia relacionar-se consigo mesmo de duas maneiras: podia conhecer e amar a Si mesmo. Em conhecer a Si mesmo, Deus gerou o Filho, a perfeita, completa e total imagem pessoal dEle mesmo. Em amar a Si mesmo, o Espírito Santo procedeu do Pai e do Filho.
Portanto, o Filho é a eterna imagem que o Pai tem de suas próprias perfeições, e o Espírito Santo é o eterno amor que flui entre o Pai e o Filho, visto que se deleitam Um no Outro.
Como pode este amor ser uma pessoa em seus próprios méritos? As palavras falham, mas não podemos dizer que o amor entre o Pai e o Filho é tão perfeito, tão constante e envolve tão completamente o que o Pai e o Filho são em Si mesmos, que este amor se manifesta como uma Pessoa em seus próprios méritos?
C. S. Lewis tentou apresentar isso usando uma analogia — mas é somente uma analogia:
Você sabe que entre os seres humanos, quando se reúnem em família, ou num clube, ou numa sociedade comercial, as pessoas falam sobre o “espírito” daquela família, daquele clube ou daquela sociedade comercial. Elas falam sobre “espírito” porque os membros individuais, quando se reúnem, desenvolvem maneiras particulares de conversarem e se comportarem, maneiras que não teriam, se estivessem sozinhos. É como se uma personalidade coletiva viesse à existência. Na verdade, não é uma pessoa real: é apenas semelhante a uma pessoa. Mas essa é somente uma das diferenças entre Deus e nós. O que resulta da vida conjunta de Deus Pai e Deus Filho é uma Pessoa real; é, de fato, a Terceira das três Pessoas que são Deus.
Estes são mistérios profundos. Todavia, para amar e conhecer a Deus, considero proveitoso ter em mente, pelo menos, alguma concepção quando afirmo que existe somente um Deus e de que Ele existe em três Pessoas. É nosso dever e deleite adorar o nosso grande Deus, mas Ele não é honrado mediante adoração ignorante, pois isto seria uma charada. A adoração tem de se fundamentar em algum conhecimento. Do contrário, não é o verdadeiro Deus a quem adoramos.


Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL

Família: prato difícil de preparar

Francisco Azevedo*

Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.

E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? O mais sentimental? O mais prestativo? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Meuni; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é a Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

*Texto extraído do livro “Arroz de Palma”

PACIÊNCIA
(Arnaldo Jabor)

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?

O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai aguentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia
vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA."

Uma noite EXTRAordinária

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Quem é Jesus Cristo?

Em Mateus 16.13, o Senhor Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” E Simão Pedro lhe respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus” (v.16). Tal pergunta me levou, há algum tempo, a consultar vários livros em minha biblioteca, a fim de descobrir o que eminentes escritores - do passado e do presente - têm dito acerca de Jesus Cristo.

Quem foi o homem que andou na terra chamado Jesus Cristo? Um andarilho perturbado? Um contador de parábolas? Um milagreiro ou exorcista? Um dos tantos subversivos da Palestina? Um profeta que fundou uma nova religião? Ou o Deus-Homem, o Salvador do mundo e Senhor dos senhores?

Veja a lista abaixo, em ordem alfabética de autores.

AUGUSTO CURY. Em seu best-seller Nunca desista de seus sonhos (Sextante), esse renomado escritor asseverou, ao discorrer sobre um dos milagres de Jesus relatado no Novo Testamento: “Jesus Cristo não havia feito nenhum ato sobrenatural, no entanto sua voz tinha o maior de todos os magnetismos porque vendia sonhos. Vender sonhos é uma expressão poética que fala de algo invendável. Ele distribuía um bem que o dinheiro jamais pôde comprar. O Mestre dos mestres assombra os fundamentos da psicologia.”

BENTO XVI. Joseph Ratzinger, o papa, declarou: “Se hoje tivéssemos de escolher, teria Jesus de Nazaré, o filho de Maria, o filho do Pai, alguma possibilidade? Será que conhecemos mesmo Jesus? Será que O compreendemos? Não deveríamos hoje, tanto quanto ontem esforçarmo-nos para de novo O conhecer?” (Jesus de Nazaré, Planeta).

BILLY GRAHAM. Conselheiro de muitos presidentes dos Estados Unidos e considerado o maior evangelista do século XX, declarou o seguinte sobre Jesus Cristo, em O Segredo da Felicidade (Bompastor): “Sua pessoa era magnética, suas maneiras eram atrativas, sua voz era compelidora. Todo o seu ser mostrava ser ele um homem de poder incomum. Ele era um consumado mestre, um formidável polemista, um curador compassivo - o mais gentil e mais severo dos homens. Eles [os seus discípulos] nunca tinham ouvido alguém parecido com ele”.

C.S. LEWIS. Um dos autores mais citados por escritores cristãos e não-cristãos, esse pensador afirmou: “Cristo foi o ‘primeiro caso’ do homem novo. Mas é claro que ele é muito mais que isso. Não é simplesmente um homem novo, um espécime da espécie, mas o homem novo. É a origem, o centro e a vida de todos os homens novos. Entrou de livre e espontânea vontade no universo criado, trazendo consigo a zoé, a vida nova” (Cristianismo Puro e Simples, WMF Martins Fontes).

CALVINO. Em sua obra As pastorais, esse reformador asseverou: “A descrição mais adequada da pessoa de Cristo está contida nas palavras ‘Deus se manifestou em carne.’ Em primeiro lugar, temos aqui uma afirmação distinta de ambas as naturezas, pois o apóstolo declara que Cristo é ao mesmo tempo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.”

ERNEST RENAN. Este filósofo e historiador - nome de primeira grandeza na evolução do racionalismo do século XIX, que viveu em Paris, na França - disse: “Desde Sócrates e desde Aristóteles a filosofia e a ciência fizeram progressos enormes. Mas tudo foi construído sobre o alicerce que eles estabeleceram. Da mesma forma, antes de Jesus o pensamento religioso atravessara muitas revoluções; desde Jesus, ele fez grandes conquistas. Contudo, não se saiu nem se sairá da noção essencial que Jesus criou; ele fixou para sempre a maneira como deve ser concebido o culto puro. A religião de Jesus não é limitada” (Vida de Jesus, Martin Claret).

GEOFFREY BLAINEY. Em Uma breve história do mundo (Fundamento), esse historiador e professor da Universidade de Harvard afirmou: “Suas palavras arrastavam multidões. Sua pregação podia ser misteriosa, mas também era sensível e prática; ele contava uma história simples sobre a vida diária, dando a ela um fundo moral e concluía com um apelo a seus ouvintes à beira da estrada para que adotassem seu novo modo de pensar. [...] Jesus demonstrava um profundo sentimento pelos oprimidos: pelos que eram pobres, pelos que eram doentes e pelos que sofriam”.

JACQUES DUQUESNE. Em seu livro Jesus, a verdadeira história (Semente), disse: “Hoje nenhum historiador sério duvida da existência de Jesus”.

JAMES C. HUNTER. Este famoso guru da liderança disse que Jesus foi o maior líder de todos os tempos: “Nenhuma pessoa com honestidade intelectual pode negar que a vida de Jesus exerceu uma grande influência na história. E ainda exerce até hoje” (Como se tornar um líder servidor, Sextante).

LAURIE BETH JONES. Escreveu uma obra com o título Jesus, o maior líder que já existiu (Sextante) pela qual concorda com James C. Hunter.

MARCELO ROSSI. Em seu livro Ágape (Editora Globo), esse padre afirmou: “Jesus é o Bom Pastor. Ele cuida de cada uma de Suas ovelhas. Ele conhece as Suas ovelhas pelo nome, isto é, pela identidade das Suas ovelhas”.

MARY W. BAKER. Escreveu a obra cujo título fala por si mesmo: Jesus, o maior psicólogo que já existiu (Sextante).

MAX LUCADO. Ao falar sobre a glória de Deus, esse autor, líder no segmento de livros inspirativos, nos Estados Unidos, asseverou: “Moisés pediu para vê-la no Sinai. [...] Quando Ezequiel a viu, teve de reverenciá-la. Ela envolveu os anjos e aterrorizou os pastores enquanto pastoreavam em Belém. Jesus a irradiou” (Você não está sozinho, Thomas Nelson Brasil).

N.T. WHITE. Questionado pelo famoso ex-ateu Antony Flew acerca da existência de Jesus, esse conhecido bispo, explicador do cristianismo histórico e pesquisador do Novo Testamento em Oxford, respondeu: “no caso de Jesus, todas as evidências apontam firmemente para a existência dessa grandiosa figura nos vinte até trinta anos do primeiro século. E as evidências encaixam-se tão bem no que sabemos do judaísmo naquele período - embora muitas coisas tenham sido anotadas gerações mais tarde -, que penso que poucos historiadores de hoje duvidariam da existência de Jesus” (Deus existe, Ediouro).

NAPOLEÃO BONAPARTE: “Alexandre, César, Carlos Magno e eu fundamos impérios, mas em que baseamos nossas criações geniais? Na força. Jesus Cristo fundou seu império baseado no amor e até hoje milhões de pessoas morreriam por ele” (citado por Hunter em Como se tornar um líder servidor, Sextante).

OG MANDINO. Este famoso autor de autoajuda definiu Jesus Cristo assim, em sua principal obra O maior vendedor do mundo (Record): “Tudo o que possuía ele distribuiu com o mundo, incluindo a vida”.

STEVEN K. SCOTT. Em Jesus, o homem mais sábio que já existiu (Sextante), Scott disse: “Quase todas as pessoas o consideram um líder religioso, o fundador do cristianismo. Outras o veem simplesmente como o maior professor de princípios morais. Algumas conhecem tão pouco os textos e documentos históricos a seu respeito que acham que ele não passa de um mito ou uma lenda. E quase todas avaliam mal a importância que a vida e os ensinamentos de Jesus podem ter para a sua própria vida.”

TIM LAHAYE. Autor da famosa série Deixados para trás, afirmou: “O amor que Jesus demonstrou pelo seu próximo não acabou com sua elevação e honra das mulheres. Desde o começo, Jesus era um defensor dos menos afortunados” (Jesus, Thomas Nelson Brasil).

TOLSTOI. Este famoso autor russo, em Pensamentos para uma vida feliz (Prestígio Editorial), empregou a seguinte frase, de Herbert Newton, para expressar o que pensava a respeito de Jesus Cristo: “Cristo jamais fundou qualquer igreja, jamais criou qualquer Estado, jamais promulgou uma lei, jamais estabeleceu qualquer governo ou outra autoridade. Ele queria colocar a lei de Deus no coração das pessoas, a fim de torná-las autogovernadas”.

E para você, caro leitor, quem é Jesus Cristo?

Extraído do site "The Christian Post"

O Nascimento de Jesus Cristo

E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).

E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.

E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),

A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.

E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.

E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.

Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.

E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:

Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.

E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:

Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.

E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.

E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.

E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;

E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam.

Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração.

E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.

E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.

E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor

(Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor);

E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos.

Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.

E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.

E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei,

Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:

Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra;

Pois já os meus olhos viram a tua salvação,

A qual tu preparaste perante a face de todos os povos;

Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel.

E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam.

E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado

(E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.

E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade;

E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.

E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.

E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.

E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;

E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.

E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.

Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;

E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.

E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.

E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.

E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.

E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.

E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.

E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

Evangelho de Lucas, capítulo 2.

Viver ou Juntar dinheiro?

Por Max Gehringer

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

“Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO”

Que tal um cafezinho?

Como não orar

O Pr. Mark Driscoll fala do ensino de Jesus sobre a oração em Mateus, cap. 6.

Não Mais Maverick

"E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9:36)

Fora dos ranchos de gado do oeste americano perambulam livremente grandes bezerros conhecidos como "mavericks" (desgarrados, sem dono). O proprietário passa a ser aquele que os encontra e coloca neles a sua marca, registrando-os em uma publicação anual local.

Uma pequena menina do oeste
havia sido batizada no fim de semana anterior.
Seus
companheiros da Escola Bíblica lhe perguntaram se sabia o significado da formalidade pelo qual havia passado. Ela respondeu: "Bem, eu lhes direi. Eu era uma pequena maverick nas campinas e Jesus me achou e colocou Sua marca em minha testa para que, ao me ver, saiba que sou uma de Suas filhas."

Como é maravilhoso saber que não estamos mais desgarrados. Não estamos perdidos, não estamos caminhando sem rumo, não estamos sós e nem abandonados. Alguém nos achou, alguém nos deu um nome, nos acariciou e consolou, nos vestiu de vestes santas e nos preparou um lar que nos abrigará para sempre.

Sim, temos agora alguém que se importa conosco. Ele nos registrou na publicação celestial -- O Livro da Vida. Ele é o nosso Senhor e Salvador e também o Amigo verdadeiro, de todos os momentos e de todas as circunstâncias.


Éramos como os mavericks do oeste americano, mas fomos arrebanhados. Fomos trazidos para o redil do amor de Deus.

Somos agora os Seus filhos... os benditos do Pai. Nós temos agora a marca do Senhor. Ele nos reconhece por onde passamos. E não somente Ele -- todos nos reconhecem. Os que deixaram de ser "maverick" brilham por onde passam e espalham o perfume de Cristo em todos os ambientes. O Senhor é o nosso Pastor e nós somos Seu rebanho abençoado.

Você já tem a marca do Senhor? Seu nome já foi registrado no Livro da Vida? Ou continua sendo maverick nas campinas do mundo?

Fonte:
http://www.ministeriopararefletir.com

O poder do perdão

8 de Junho de 1972: A aldeia vietnamita Trang Bang foi bombardeada com napalm. Com as roupas a arder, Kim Phuc, com 9 anos, corre estrada fora à procura de socorro. Esta foi uma das foto de guerra mais premiadas.

Na guerra do Vietnã, uma foto em particular foi publicada em quase todos os jornais do mundo. Ela retratava uma menina aterrorizada a fugir da sua aldeia, com outras crianças, para tentar escapar ao horror do napalm que lhe queimava a pele. Chamava-se Kim Phuc, quase morreu, tendo ficado com cicatrizes em quase todo o corpo.

Segundo o jornal “Crónica Cristã” de Minnesota, em 1996 Kim Phuc foi convidada a proferir uma palestra em Washington, no Memorial dos Veteranos do Vietnã. No discurso ela afirmou que perdoaria o piloto que lhe infligiu tamanho dano, se um dia eles se encontrassem. O homem a quem ela se referia era John Plummer. Ele julgava que não havia civis na aldeia, por isso ordenara o ataque. Mas a culpa continuava latente e precisava sentir-se perdoado.

Ele soube que Kim estaria lá, e foi ouvi-la. No fim da cerimônia, encontraram-se. Naquele momento, John Plummer, constrangido, apenas repetia: “Perdoe-me, eu sinto muito”. Kim Phuc fitou-o por momentos e respondeu: “Tudo bem, está perdoado”.
Ela perdoou e desde aí dedicou-se a promover a paz, criando a “Kim Phuc Phan Thi Foundation” em 1977, uma fundação que ajuda crianças vítimas de guerra, em qualquer parte do mundo, fornecendo ajuda médica e psicológica de modo a ajudá-las a superar as experências traumáticas.

Mas como poderia ela perdoar aquele piloto? Kim tornara-se uma seguidora de Jesus Cristo após a guerra, assim também como John. Eles entendiam o perdão – como dá-lo e como recebê-lo. Eles foram perdoados por Jesus e permitiram que o ciclo do perdão continuasse.
Kim Phuc era uma mulher cristã.

Podia ter ficado ressentida e odiado o piloto. Podia ter desenvolvido um espírito amargo e vingativo. Podia ter carregado uma raiva inflamada desse incidente cruel que a marcara para sempre, mas seguiu Jesus: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44); e também: “Não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados” (Lc 6.37). Ela sabia que fora totalmente perdoada: “Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão” (Dn 9.9). Ela podia orar o “Pai Nosso”: “Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve” (Lc 11.4).

Assim, Kim Phuc perdoou o piloto americano, aliviando-lhe o coração carregado de culpa.
Num mundo onde a retaliação é comum – “olho por olho, dente por dente” – os crentes em Jesus não somente são perdoados, mas também são chamados para perdoar.

Com a ajuda do Espírito Santo, que habita em nós, podemos escolher ter um espírito de perdão, seguindo o conselho bíblico: “Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3.13).
A activista pela Paz, que foi nomeada Embaixadora da UNESCO em 1994, é o símbolo vivo do sofrimento de inocentes vítimas da guerra. A sua imagem ao ser queimada por napalm correu mundo, como testemunha dos horrores da guerra e tornou-a portadora de uma mensagem de perdão, reconciliação e tolerância.

Samuel Câmara e B. Lino

Fonte:

http://ovelhaperdida.wordpress.com

http://www.usevira.com/blog/