Humor - Trote: "ô tio, minha mãe tá aí?"

Ruídos

Em um mundo de tanta agitação, devemos parar e refletir. Não deixe que os ruídos lhe impeçam de tirar um tempo à sós com Deus.

O fim das "palmadas": mais um tapa na cara da família


SANTOS (São Paulo) - Em comemoração aos 20 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso, o Projeto de Lei que prevê punição para quem aplicar castigos corporais em crianças e adolescentes, inclusive preceitua o fim das chamadas "palmadas pedagógicas". Caso o projeto de lei seja aprovado, a proposta regulamentará o trecho do Estatuto da Criança e do Adolescente, que já proíbe maus tratos a menores de idade. Segundo o presidente, "se punição e chicotada resolvessem o problema, a gente não tinha corrupção no país. Não tinha tanto bandido no país", disse. "Beliscão é uma coisa que dói", completou Lula.

Numa entrevista ao site Globo.com, Márcia Oliveira, coordenadora do projeto "Campanha Permanente Não Bata, Eduque", disse que a lei não é feita para prender, nem o texto prevê isso. Que boa notícia! Contudo, o projeto contempla, dependendo da interpretação de cada juiz, até a perda de guarda pela frequência das palmadas.

Para o psicanalista Paulo Quinet "até segurar uma criança mais firme para coibir algo pode parecer uma agressão". A subjetividade da interpretação da "palmada educacional" e as problemáticas quanto à fiscalização e aplicação da lei já deveriam prejudicar sua efetivação e submetê-la a mais diálogos com a sociedade, a fim de não nos tornarmos reféns de alguns psicólogos.

Aproveitando o gancho, o tema não é novidade nas pautas de periódicos segmentados. A revista SuperNanny número 11, de julho de 2007, aborda exaustivamente a questão. Segundo a reportagem: "quem ama não bate", o ‘tapinha' está "totalmente fora de moda" e o castigo físico é "um método arcaico". Para Cris Poli (A SuperNanny), "o tapa não educa".

Apesar de ser a bola da vez em assuntos familiares, entendo que algumas teorias da psicologia, desde que passou a dar palpites na educação familiar, ajudaram a piorar a falta de limites de crianças, adolescentes e jovens, o que refletiu na sociedade, e cujos frutos estamos colhendo atualmente.

Evidentemente que concordo com a tese de que o Estado precisa defender o menor - e essa é a razão do ECA existir -, proibindo, decerto, que os próprios pais pratiquem maus tratos com seus filhos. Mas palmadas não são atos de violência doméstica, como estão tentando enquadrá-las. Cada família tem o direito inalienável de educar seus filhos de acordo com seu entendimento, claro que sem excessos. Essa não é uma questão de Estado e nem deve ser política de governo.

A arbitrariedade por via jurídica, neste caso, não é a melhor forma de conscientização. Além disso, a imposição a que nos querem submeter colide frontalmente com os princípios da Palavra de Deus. As Escrituras, sim, devem regular e balizar o modo de vida dentro de nossos lares. Entre a opinião de algum teórico, jurista ou político sobre educação de filhos e a Bíblia, escolho o ensino bíblico. Até porque Satanás, o inimigo de nossas almas, tem engendrado um ataque maligno contra nossas famílias por vários meios, inclusive os de comunicação.

Desmoralização da figura do pai, banalização do sexo, superficialidade das relações, desqualificação do casamento (heterossexual, monogâmico e indissolúvel - princípios estabelecidos por Deus) e o feminismo, como alternativa ideológica para reafirmar o valor da mulher, estão entre os fundamentos fustigados pelos asseclas do inferno.

A Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e prática. Não a interpretamos sob os ditames da cultura ou pelas lentas escusas e embaçadas de uma modernidade sem limites. A Bíblia é um livro que transpõe tempos e regiões, etnias e costumes, política e poder, teses e teorias. Ela é o sopro divino a conduzir nossa nau por águas tranquilas a um porto seguro.
Provérbios 13.24: "Quem poupa a vara, odeia o seu filho; mas aquele que o ama lhe aplica a correção".

Provérbios 19.18: "Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar".

Provérbios 22.15: "A tolice é natural na mente da criança, mas dela se afastará pela vara da disciplina".

Provérbios 23.13,14: "Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno".

Provérbios 29.15: "A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe".

Provérbios 29.17 "Discipline seu filho, e este lhe dará paz, trará grande prazer a sua alma".

É interessante que pouco me recordo das correções de meus pais. E olha que não foram raras. No fundo no fundo, acho que reconhecia o motivo e o amor de cada disciplina nas palmadas daqueles aos quais devo muito de quem sou.

Reverendo Giuliano Coccaro
Pastor Assistente da IP Jardim de Oração de Santos
Fonte: LPC Comunicações

Palmadinha com dias contados?




O Projeto de Lei 2.654/2003, proposto pela deputada Maria do Rosário (PT/RS), pretende alterar o ECA e o Código Civil, garantindo que a criança e o adolescente não sejam submetidos a qualquer forma de violência física.
O argumento é que os avanços na legislação (Estatuto da Criança e do Adolescente, Código Civil e Constituição) não foram capazes de romper com a cultura que admite o uso da violência “moderada” e da humilhação contra criança e adolescentes, sob a alegação de propósitos pedagógicos.

Olha, sei não…como pode vir um Congresso tão sem moral, sem ética, tão petista (fui redundante?), sem valores religiosos minimos, familiares minimos, interferir na forma que eu vou educar meus filhos, proibir merecidas palmadas?

Agradeço a Deus todos os dias por meus pais. Agradeço mais ainda pelo pulso forte, pelo amor, por nunca desistir, pois …eu dei trabalho. E não foi pouco.

Dei banho em professor, pus cola na cadeira de outra professora, jogava biscoitos no chão e dizia que tinha sido outro colega; catolé no banheiros? Vários. Peido alemão na sala de aula e no ônibus, o “campus-tefé”? Mais alguns. Estas, apenas algumas entre outras atividades extra-classe.
Em casa, com 12 anos, sem saber o que era, vi uma garrafa de vinho, virei de uma vez. E virei de novo, agora com uma mãozada do papai.

Fui mordido na perna pelo “Aritana”, cachorro vira-latas de um vizinho. Tentei dar umas pauladas no coitado. Não consegui. Papai evitou.

Palmada não adiantava, o couro da mão já estava cortido o suficiente. Eu já nem sentia mais. Peguei surra de galho de goiabeira, tala de papagaio, cinturão de couro, de tecido. Palmada na mão pra aprender a tabuada? Zilhões de palmadas. No colégio então, duas suspensões e vários puxões de orelha. Cansei de ficar de castigo na hora da merenda enquanto os chatos estavam brincando. Eu fui apenas… um menino levado.
Certa vez faltei com o respeito com uma professora. Ela me apresentou à vara de marmelo. Fui pra casa com o lombo ardendo (esses meninos de hoje nunca ouviram falar dessa expressão).

Ardia demais, tirei a camisa, quando seo Ocimar, meu amado pai, viu as marcas e perguntou o que tinha acontecido. Tentei desconversar, mas acabei tendo que contar. Ele pegou outra vara e me finalizou. Fatality. Flawless victory. Aprendi que tinha que respeitar os professores.

Hoje agradeço aos meus pais e a todos esses que, com puxões de orelha, tapas, palmadas (quando necessário) e muita paciencia, sofreram pra educar um menino com muito gás pra gastar.
Diante disso, repudio com todas as minhas forças aqueles que querem legislar contra os valores da familia, contra valores religiosos, tentando probir os pais de educar seus próprios filhos.

Meus filhos pegarão belas palmadas se assim merecerem. Surras se assim for necessário. Não se trata de violencia, humilhação, tortura. Serão educados pelo pai, e não por conselheiro tutelar, deputado ou assistente social. Pode me mandar pro psicólogo ou pro pisiquiatra, como a lei prevê. Eu faço questão de educar meus filhos.

Naquele pequeno espaço que separa a minha mão e a bunda dos meus filhos, mando eu!

por Christiano Naranjo
Fonte: Blog Diário de um Advogado Criminalista

Resistam ao diabo e ele fugirá

Quando eu penso no que a vida poderia ser, no que a humanidade poderia experimentar, e no que todo individuo poderia provar, mesmo aqui, mesmo neste Planeta e mesmo com todas as forças naturais que nele existem, sim, mesmo com a Queda, mesmo com o pecado, mesmo com tudo — vejo que existe de fato o diabo; que existe o engano maior que o egoísmo; a vaidade maior do que a razão para ser; a loucura que não é defeito cerebral; a vontade de poder como estado sexual de ereção desvairada da alma que deseja tudo; desejo de controlar, de matar, de roubar e de destruir; e, assim, percebo o poder alienígena que existe entre nós; discirno que nossa luta, embora no cenário histórico feito de carne se sangue, de fato é contra poderes maiores, de natureza espiritual superior à nossa; sim, contra indutores principescos e contra dominadores e tiranos tão perversos quanto dissimulados; e, assim, entendo Jesus, os apóstolos e todos os que anunciaram que atrás do mal que vemos, há o mal maior e mais profundo, que não vemos; e que se torna o pior diabo, que é aquele que não se percebe, de tão diluído, imiscuído e dissolvido que esteja com o desejo e a prática do existir dos humanos, com todos os seus valores civilizatórios eivados pelo espírito da morte como o disfarce do que seja essencial à vida.

A idéia apocalíptica de um Milênio em razão da ausência do diabo no mundo expressa a verdade da minha afirmação.

O diabo é preso e a humanidade cai de súbito na real, na possibilidade da coexistência bondosa e pacifica. Sim, até por esperteza...

O diabo é solto e sai a seduzir as nações, e elas logo o seguem e se reúnem para lutar diretamente contra Deus.

Este é o tamanho do poder que Pedro disse que anda à volta como um leão, buscando alguém para devorar.

Sim, este é o poder que ofereceu a Jesus todos os poderes do mundo, dizendo: “Pois me foram dados...”.

Ora, Jesus chamou este poder de Príncipe deste mundo. E João disse que o mundo se sepultou na sepultura desse ser Maligno.

Assim, quem ainda tem ouvidos para ouvir; olhos espirituais para discernir — perceba o tamanho da força e do poder de sedução que existe contra nós; e, sabendo disso, mantenha o coração limpo e dedicado ao Evangelho, com inteireza de coração; e vestido com as armas da salvação, da justiça da fé, com a fé que resiste, com a Palavra que ataca, com o caminho pavimentado pela verdade do Evangelho, e vestido com a verdade no intimo do ser.

É somente assim que se cumpre o que Tiago prometeu:

“Resistam ao diabo e ele fugirá de vocês!”

Nele, que venceu do diabo,
Caio

Opiniões

... pois a natureza humana é tal que, se “A” e “B” estão refletindo em conjunto,
e comunicando as suas opiniões um ao outro a respeito de qualquer assunto,
e “A” percebe que os pensamentos de “B” sobre o mesmo assunto não são os
mesmos que os seus,
ele não começa revisando o seu próprio processo de raciocínio,
a fim de descobrir qualquer erro que possa ter cometido,
mas pressupõe que o erro tenha ocorrido no raciocínio de “B”.

Retirado do site Bacia das Almas de Paulo Brabo.

Correr riscos

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas,
alcançar triunfos e glórias,
mesmo expondo-se a derrota,
do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito,
porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."

(Theodore Roosevelt)

Sobre as emoções

A ira precisa estar no lugar certo. Ela é uma emoção, como o amor, a paz e a alegria. Se nós não controlarmos a alegria, ela deixará de ser uma emoção sadia, vira histeria e a pessoa passa por boba.

É necessário que as pessoas entendam que a ira é uma emoção dada pelo Senhor, bem como
todas as demais emoções e, se não as tivéssemos, seríamos como robôs, frios, mecânicos. Deus quer que o seu povo seja constituído por pessoas atraentes, sensíveis, que se amam. Por isso nos deu as emoções.

Vamos ler Levítico 19, versos 17 e 18, que diz assim: “Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo, e por causa dele não levarás sobre ti pecado; não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo: Eu sou o Senhor.”

Quando existir uma situação crítica entre você e outra pessoa, antes de ficar irado, se exaltando ou, por outro lado, ficar calado, rilhando os dentes, você precisa confrontar a pessoa, conversar com ela. O tempo não resolve esse tipo de problema; é preciso se ajustar, colocar “os pingos nos is”.

Se você guardar uma xícara suja na cristaleira, dez anos depois, verá que ela não ficou limpa. Ao contrário, talvez se tenha criado vermes ali, a sujeira tenha criado mofo; e tudo isso deixa um cheiro ruim, de podridão.

Portanto, toda e qualquer situação errada que exista precisa ser acertada, resolvida. Está escrito: “Não aborrecerás o teu irmão no teu íntimo, mas repreenderás o teu próximo e; por causa dele não levarás sobre ti pecado.” (Lv 19.17.)
O problema é que muitas vezes a pessoa, pelo fato de não confrontar as coisas erradas na hora em que elas acontecem, deixa o tempo ir passando e carrega sobre si mesma o pecado. Enquanto não se resolver a situação não adianta, você estará preso a ela! Você precisa praticar a Palavra, que diz: “[...] não te vingarás, e nem guardarás ira contra os filhos do teu povo [...]” (Lv
19.18.) O que você precisa fazer é amar os filhos de Deus, amar sua família. As pessoas que mais o amam estão dentro de sua casa e, talvez você tenha feito delas um fio-terra, um condutor onde explodir a sua ira, a sua raiva.

Muitas vezes, no trabalho o patrão o incomodou, foi azedo com você; no trânsito alguém lhe deu uma fechada, ou então, você perdeu o ônibus. Acontecem mil situações diferentes a cada dia. Então, chega a hora de ir para casa. A casa deve ser para você um ninho de descanso e alegria, um referencial de paz e amor. Mas você chega brigando com as pessoas que o amam, vai ferindo aqueles que esperam de você uma palavra amiga, um afeto, uma exortação, o mesmo que você espera deles.

No salmo 37, verso 8, vemos a questão da ira, contra quem é dirigida e como ela é: “Deixa a ira, abandona o furor, não te impaciente;, certamente isso acabará mal.” Deixar a ira é uma escolha. Como toda emoção, ela deve ser mantida sob controle. Quem deve estar no controle é você, não sua emoção. Esta deve ser submissa a você, com a ajuda de Deus! Você nunca poderá deixar se levar pelas emoções.
Você já viu quantas pessoas que por não seguirem estas orientações acabaram se dando mal? Quantas vezes o namoro, o noivado, o casamento, ou até mesmo o emprego acabou mal, porque as pessoas não seguiram a exortação para deixarem a ira, a fúria, a raiva, a incompreensão.

Abandone isso, não se impaciente, aprenda a contar até dez. Se depois de contar até dez você ainda estiver irado, conte até 10 milhões! Vai levar muito tempo, mas enquanto estiver contando, estará exercitando a paciência.

No entanto, a questão das emoções não se resolverá por si; só uma decisão e atitude sua que vai resolvê-la. É colocando-se à mercê do Senhor que você adquirirá capacidade para se dominar, pois a ira precisa estar sob o controle do Espírito Santo.

(trecho do livro "Controle suas emoções")

Visitas ao inferno

Ricardo Gondim

Já visitei o inferno. Estive lá em vida. Já entrei em suas câmaras horrendas diversas vezes. Em todas, padeci muito. Nada sei sobre o "Hades" mencionado pelos religiosos. Aquele que jaz embaixo da terra e começa depois da morte não me interessa.
O inferno que já conheci e que me machuca fica aqui mesmo, na terra dos viventes.

Já estive no inferno do engano. Há algum tempo, visitei um parque suíço, em Zurique, para onde convergiam os toxicômanos da cidade. Subi o viaduto que atravessa o parque e do alto contemplei um cenário surreal e dantesco. Lama, lixo e fezes, atolavam rapazes e moças naquele submundo. Ali não existiam humanos, apenas carcaças ambulantes. Naquela mesma noite, no avião, desejei dormir profundamente só para fugir do que testemunhara. Eu preferia qualquer pesadelo a ter que conviver com aquele cenário, tão real. Perguntei-me diversas vezes quem eram aqueles jovens. E porque se revoltavam contra o sistema. Se tentavam ser livres, criaram uma masmorra. Acabaram construindo o inferno com as próprias mãos.

Daquele dia, despertei: o Lago de Enxofre permeia o mundo em que existo. Cada um daqueles jovens tinha um pai. Um pai que pranteia porque não sabe como apagar as labaredas medonhas do lago de enxofre.

Já estive no inferno da culpa. Hoje sei que nenhum tormento provoca maior dor que a culpa. Qualquer mulher culpada sabe o tamanho de sua opressão. Qualquer homem culpado fala que os ossos derretem com uma consciência pesada. Culpa é ácido. A culpa avisa que o passado não pode ser revisitado. Assim as pessoas se submetem a carrascos internos e esperam redenção através de açoites. A dor da culpa lateja como um nervo exposto.

Os culpados procuram dissimular o sofrimento com ativismos, divertimentos e até promiscuidade. Mas a culpa não cede; persegue, persegue, até aniquilar iniciativa, criatividade e esperança. Recordo quando, no final de uma reunião, uma mulher me procurou pedindo ajuda. Seu marido se suicidara de forma violenta. Depois de enroscar uma tira de couro no pescoço, deu partida em um motor, que não só o estrangulou como lhe decepou a cabeça. Mas antes, ele procurou vingar-se. Deixou uma nota responsabilizando a mulher pelo gesto trágico. Diante da tragédia, aquela pobre mulher, desorientada e aflita, não sabia como sair do cárcere que o marido meticulosamente construíra.

Já estive no inferno da maldade. Conheci homens nefastos. Sentei-me na roda de ímpios. Frequentei sessões onde o martelo inclemente da religião espicaçou inocentes. Vi sacerdotes alçando o vôo dos abutres. Semelhante às tragédias shakespeareanas, eu próprio senti o punhal da traição rasgar as minhas vísceras. Fui golpeado por suspeitas e boatos. Com o nome jogado em pocilgas, minha vida foi chafurdada como lavagem de porco. Senti o ardor do inferno quando tomei conhecimento da trama que visava implodir o trabalho que consumiu meus melhores anos. E eu não sabia como reagir.

Portanto, quando me perguntam se acredito no inferno, respondo que não, não acredito. Eu o conheço! Sei que existe. Eu o vejo ao meu redor. Inferno é a sorte de crianças que vivem nos lixões brasileiros. Inferno é o corredor do hospital público na periferia do Rio de Janeiro. Inferno é o campo de exilados em Darfur. Inferno é a vida de meninas que os pais venderam para a prostituição. Inferno é o asilo nos Estados Unidos, que não passa de um depósito onde os velhos esperam a morte.

Um dia, aceitei a vocação de lutar contra esses infernos que me rodeiam, assustam e afrontam. Ensinei e continuo a ensinar que Deus interpela homens e mulheres para que lutem contra suas labaredas. E passados tantos anos, a minha resposta continua a mesma: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

Acordo todos os dias pensando em acabar com os infernos. Gasto a minha vida para devolver esperança aos culpados; oferecer o ombro aos que tentam se reconstruir; usar o dom da oratória para que os discriminados se considerem dignos. Luto para transformar a minha escrita em semente que germina bondade em pessoas gripadas de ódio. Dedico-me ao estudo porque quero invocar o testemunho da história e mostrar aos mansos que só eles herdarão a terra onde paz e justiça se beijarão.

Soli Deo Gloria

Vai mudar sua vida! assista

Olá amigos. Como impactou minha vida, certamente esta mensagem vai entrar no seu coração. À medida que assiste, você vai se encolhendo na cadeira. Não se preocupe, Deus te ama e quer, assim como em mim, te dar uma "surra" também. Bom proveito!
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