A Tragédia não é o Fim


A Bíblia conta em 2 Samuel 9 a história de Mefibosete.

Sua vida foi cheia de tragédias. Quando ele tinha cinco anos, mataram seu avô; no mesmo dia, mataram seu pai. Como se não bastasse, a babá, querendo protegê-lo, o pegou nos braços e saiu correndo para escondê-lo. Ao fazer isto, ela tropeçou e deixou o menino cair no chão.
Ele quebrou as duas pernas e nunca mais andou. Mefibosete foi então escondido. Quem o escondeu pensava estar protegendo-o do novo rei, Davi. Pois pensava que Davi queria matá-lo por ser Mefibosete o herdeiro do trono.

Mefibosete, que nascera para ser um príncipe, morar no palácio, e desfrutar de uma vida formidável, vivia escondido numa casa emprestada, que não era sua, solitário e sem comunicação.

No entanto, Davi, o rei, fizera uma aliança com o pai de Mefibosete, Jônatas, e prometera cuidar e proteger todos os seus descendentes. Mefibosete, por pensar que Davi o procurava para o mal, mais se escondia. Quando Davi o descobriu, mandou um dos seus servos buscá-lo. Ziba foi ao encontro de Mefibosete e o carregou nos braços de volta ao palácio. Davi restaurou a vida de Mefibosete e lhe devolveu tudo o que ele tinha direito. Mefibosete passou a viver lado a lado com o rei.


Todas as nossas tragédias fazem com que nos escondamos também. Pensamos que o Supremo Rei nos abandonou e ficamos com medo ou raiva, não entendendo porque este Rei amoroso permite que coisas horrendas nos aconteçam. O grande Rei fez uma aliança com seu filho Jesus. Ele também prometeu cuidar de você. Ele enviou o Espírito Santo para nos achar, buscar e trazer para o seu palácio. Em sua presença todas as nossas dores são curadas, nossos sonhos são realizados, nossas amarguras dissipadas, e nossas lágrimas enxugadas.

Não posso explicar porque tragédias acontecem com gente boa. Alguns dizem que é o destino, não creio; outros dizem que é castigo, mas que mal fez Jesus para morrer na cruz? Ainda outros dizem que estamos sendo purificados. A verdade é que muitos de nossos sofrimentos não têm explicação plausível.

O que posso afirmar com segurança é que o Rei está a sua procura. Ele quer abraçar-lhe, cuidar de você, realizar seus sonhos, e mudar sua história. Nenhuma tragédia é final. Tudo pode ser mudado. Quando cremos nisto, quando mantemos a esperança viva, quando não desistimos da vida, quando aceitamos o amor de Deus, temos as forças renovadas.

Como ministrar a outros se nos sentimos feridos? Do mesmo modo que Jesus salvou o mundo através de suas chagas. Pois se o grão de trigo não morrer fica ele só, mas ao morrer o grão de trigo produz muitos grãos.
Assim podemos consolar os outros com as mesmas consolações com que fomos consolados. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza.

Creia, a partir de você uma história de paz, amor, vida, e esperança começa a ser escrita. A tragédia não é o fim.

Por Dr. Silmar Coelho

Guia de preservação da espécie mulher

Recebi o texto abaixo por email e estou postando. Interessante pensar a respeito:

HABITAT...

MULHER NÃO PODE SER MANTIDA EM CATIVEIRO.
SE FOR ENGAIOLADA, FUGIRÁ OU MORRERÁ POR DENTRO.
VOCÊ JAMAIS TERÁ A POSSE DE UMA MULHER.
O QUE VAI PRENDE-LA A VOCÊ É UMA LINHA FRÁGIL QUE PRECISA SER REFORÇADA DIARIAMENTE.


ALIMENTAÇÃO CORRETA...
MULHER VIVE DE CARINHO.
DÊ-LHE EM ABUNDÂNCIA!
É COISA DE HOMEM, SIM.
SE ELA NÃO RECEBER DE VOCÊ VAI PEGAR DE OUTRO.


REPEITE A NATUREZA DA MULHER
VOCÊ NÃO SUPORTA TPM?
ENTÃO, CASE-SE COM UM HOMEM.
MULHERES MENSTRUAM, CHORAM POR NADA, GOSTAM DE FALAR DO PRÓPRIO DIA, DISCUTIR RELAÇÃO...
SE QUISER VIVER COM UMA, PREPARE-SE
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CÉREBRO FEMININO NÃO É UM MITO.
POR INSEGURANÇA, A MAIORIA DOS HOMENS PREFERE NÃO ACREDITAR NA EXISTÊNCIA DO CÉREBRO FEMININO.
ENTÃO, AGUENTA MAIS ESSA:
MULHER SEM CÉREBRO NÃO É UMA MULHER, MAS SIM UM MERO OBJETO DE DECORAÇÃO.
SE VOCÊ CANSOU DE COLECIONAR BIBELÔS, TENTE SE RELACIONAR COM UMA MULHER DE VERDADE. E CRESÇA COM ELA.


E, MUITO IMPORTANTE, NÃO CONFUNDA AS SUBESPÉCIES:

MÃE É A MULHER QUE AMAMENTOU VOCÊ E O AJUDOU A SE TRANSFORMAR EM ADULTO.

AMANTE É A QUE O TRANSFORMA DIARIAMENTE EM HOMEM.
CADA UMA TEM O SEU PERÍODO DE IMPORTÃNCIA AO LONGO DE SUA VIDA.
TROCAR UMA PELA OUTRA, NÃO SÓ VAI PREJUDICAR VOCÊ, COMO DESTRUIRÁ O QUE HÁ DE MELHOR EM AMBAS.


ACEITE
MULHER TAMBÉM TEM LUZ PRÓPRIA E NÃO PRECISA DOS HOMENS PARA BRILHAR.
O HOMEM SÁBIO SABE QUE PRESERVANDO E CULTIVANDO A MULHER, ELE ESTARÁ SALVANDO A SI MESMO.

Não quero ser apóstolo!







Por Ricardo Gondim Rodrigues

Não quero ser apóstolo! Os pastores possuem um fino senso de humor. Muitas vezes, reúnem-se e contam casos folclóricos, descrevem tipos pitorescos e narram suas próprias gafes. Riem de si mesmos e procuram extravasar na gargalhada as tensões que pesam sobre os seus ombros. Ultimamente, fazem-se piadas dos títulos que os líderes estão conferindo a si próprios. É que está havendo uma certa, digamos, volúpia em pastores se promoverem a bispos e apóstolos. Numa reunião, diz a anedota, um perguntou ao outro: "Você já é apóstolo?" O outro teria respondido: "Não, e nem quero. Meu desejo agora é ser semi-deus". Apóstolo agora está virando arroz de festa e meu ministério é tão especial que somente este título cabe a mim". Um outro chiste que corre entre os pastores é que se no livro do Apocalipse o anjo da igreja é um pastor, logo, aquele que desenvolve um ministério apostólico seria um "arcanjo".
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Já decidi! Não quero ser apóstolo! O pouco que conheço sobre mim mesmo faz-me admitir, sem falsa humildade, que não eu teria condições espirituais de ser um deles. Além disso, não quero que minha ambição por sucesso ou prestígio, que é pecado, se transforme em choça.
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Admito que os apóstolos constam entre os cinco ministérios locais descritos pelo apóstolo Paulo em Efésios 4.11. Não há como negar que os apóstolos foram estabelecidos por Deus em primeiro lugar, antes dos profetas, mestres, operadores de milagres, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Mas, resigno-me contente à minha simples posição de pastor. Já que nem todos são apóstolos, nem todos profetas, nem todos mestres ou operadores de milagres, como consta na epístola aos Coríntios 12.29, parece não haver demérito em ser um mero obreiro.
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Meus parcos conhecimentos do grego não me permitem grandes aventuras léxicas. Mas qualquer dicionário teológico serve para ajudar a entender o sentido neotestamentário do verbete "apóstolo" ou "apostolado". Usemos a Enciclopédia Histórico-Teológico da Igreja Cristã, das Edições Vida Nova: "O uso bíblico do termo "apóstolo" é quase inteiramente limitado ao NT, onde ocorre setenta e nove vezes; dez vezes nos evangelhos, vinte e oito em Atos, trinta e oito nas epístolas e três no Apocalipse. Nossa palavra em Português, é uma transliteração da palavra grega apostolos, que é derivada de apostellein, enviar. Embora várias palavras com o significado de enviar sejam usadas no NT, expressando idéias como despachar, soltar, ou mandar embora, apostellein enfatiza os elementos da comissão - a autoridade de quem envia e a responsabilidade diante deste. Portanto, a rigor, um apóstolo é alguém enviado numa missão específica, na qual age com plena autoridade em favor de quem o enviou, e que presta contas a este".
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Jesus foi chamado de apóstolo em Hebreus 3.1. Ele falava os oráculos de Deus. Os doze discípulos mais próximos de Jesus, também receberam esse título. O número de apóstolos parecia fixo, porque fazia um paralelismo com as doze tribos de Israel. Jesus se referia a apenas doze tronos na era vindoura (Mateus 19.28; cf Ap 21.14). Depois da queda de Judas, e para que se cumprisse uma profecia, ao que parece, a igreja sentiu-se obrigada, no primeiro capítulo de Atos, a preencher esse número. Mas na história da igreja, não se tem conhecimento de esforços para selecionar novos apóstolos para suceder àqueles que morreram (Atos12.2). As exigências para que alguém se qualificasse ao apostolado, com o passar do tempo, não podiam mais se cumprir: "É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição" (Atos 2.21-22).
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Portanto, alguns dos melhores exegetas do Novo Testamento concordam que as listas ministeriais de I Coríntios 12 e Efésios 4 referem-se exclusivamente aos primeiros e não a novos apóstolo.
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Há, entretanto, a peculiaridade do apostolado de Paulo. Uma exceção que confirma a regra. Na defesa de seu apostolado em I Coríntios 15.9, ele afirmou que foi testemunha da ressurreição (vira o Senhor na estrada de Damasco), mas reconhecia que era um abortivo (nascido fora de tempo). "Porque sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus" (15.10). O testemunho de mais de dois mil anos de história é que os apóstolos foram somente aqueles doze homens que andaram com Jesus e foram comissionados por ele para serem as colunas da igreja, comunidade espiritual de Deus.
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O que preocupa nos apóstolos pós-modernos é ainda mais grave. Tem a ver com a nossa natureza que cobiça o poder, que se encanta com títulos e que fez do sucesso uma filosofia ministerial. Há uma corrida frenética acontecendo nas igrejas de quem é o maior, quem está na vanguarda da revelação do Espírito Santo e quem ostenta a unção mais eficaz. Tanto que os que se afoitam ao título de apóstolo são os líderes de ministérios de grande visibilidade e que conseguem mobilizar enormes multidões. Possuem um perfil carismático, sabem lidar com massas e, infelizmente, são ricos.
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Não quero ser um apóstolo porque não desejo a vanguarda da revelação. Desejo ser fiel ao leito principal do cristianismo histórico. Não quero uma nova revelação que tenha sido desapercebida de Paulo, Pedro, Tiago ou Judas. Não quero ser apóstolo porque não quero me distanciar dos pastores simples, dos missionários sem glamour, das mulheres que oram nos círculos de oração e dos santos homens que me precederam e que não conheceram as tentações dos mega eventos, do culto espetáculo e da vã-glória da fama. Não quero ser apóstolo, porque não acho que precisemos de títulos para fazer a obra de Deus, especialmente quando eles nos conferem estatus. Aliás, estou disposto, inclusive a abrir mão de ser chamado, pastor, se isso representar uma graduação e não uma vocação ao serviço.
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Não desdenho as pessoas, sinto apenas um enorme pesar em perceber que a ambiência evangélica conspira para que homens de Deus sintam-se tão atraídos a ostentação de títulos, cargos e posições. Embriagados com a exuberância de suas próprias palavras, crentes que são especiais, aceitam os aplausos que vêm dos homens e se esquecem que não foi esse o espírito que norteou o ministério de Jesus de Nazaré.
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Ele nos ensinou a não cobiçar títulos e a não aceitar as lisonjas humanas. Quando um jovem rico o saudou com um "Bom Mestre", rejeitou a interpelação: "Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus" (Mc 10.17-18). A mãe de Tiago e João pediu um lugar especial para os seus filhos. Jesus aproveitou o mal estar causado, para ensinar: "Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Mateus 20.25-28).
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Os pastores estão se esquecendo do principal. Não fomos chamados para termos ministérios bem sucedidos, mas para continuarmos o ministério de Jesus, amigo dos pecadores, compassivo com os pobres e identificado com as dores das viúvas e dos órfãos. Ser pastor não é acumular conquistas acadêmicas, não é conhecer políticos poderosos, não é ser um gerente de grandes empresas religiosas, não é pertencer aos altos graus das hierarquias religiosas. Pastorear é conhecer e vivenciar a intimidade de Deus com integridade. Pastorear é caminhar ao lado da família que acaba de enterrar um filho prematuramente e que precisa experimentar o consolo do Espírito Santo. Pastorear é ser fiel à todo o conselho de Deus; é ensinar ao povo a meditar na Palavra de Deus. Ser pastor é amar os perdidos com o mesmo amor com que Deus os ama.
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Pastores, não queiram ser apóstolos, mas busquem o secreto da oração. Não ambicionem ter mega igrejas, busquem ser achados despenseiros fieis dos mistérios de Deus. Não se encantem com o brilho deste mundo, busquem ser apenas serviçais. Não alicercem seus ministérios sobre o ineditismo, busquem manejar bem a palavra da verdade; aquela mesma que Timóteo ouviu de Paulo e que deveria transmitir a homens fieis e idôneos que por sua vez instruiriam a outros. Pastores, não permitam que os seus cultos se transformem em shows. Não alimentem a natureza terrena e pecaminosa das pessoas, preguem a mensagem do Calvário.
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Santo Agostinho afirmou: "O orgulho transformou anjos em demônios". Se quisermos nos parecer com Jesus, sigamos o conselho de Paulo aos filipenses: "Tende o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (2.5-8).
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Soli Deo Gloria

O fascínio por Jesus Cristo


Nunca podemos perder o fascínio pelo evangelho.

Houve um grande pregador do evangelho chamado Gypsy Smith. Esse homem proclamou a mensagem de Cristo por 70 anos. Certa vez perguntaram para ele: “Como o senhor conseguiu pregar o evangelho durante 70 anos sem esmorecer ou desanimar”. O velho pregador respondeu sucintamente: “Eu nunca perdi o encanto!”. Nunca podemos perder o encanto pela mensagem de Jesus.

Houve outro homem que estava viajando de trem. Logo que a máquina começou a andar e adentrar nas mais belas paisagens, o homem começou a dizer: “Que maravilha!”. E novamente repetia: “Que maravilha!”. Passava mais um pouco, e ele dizia outra vez: “Que maravilha!”. Chegou um momento que outro passageiro ficou incomodado.

Esse passageiro foi àquele homem e disse: “Por que você não pára de dizer ‘que maravilha! Que maravilha! ’?”. O homem respondeu: “Eu era cego e acabei de fazer uma cirurgia. Agora posso ver. O que para você pode ser algo comum, para mim é uma maravilha!”.

Se não renovarmos continuamente nosso fascínio pelo evangelho, se não nos renovarmos em Deus todos os dias, a mensagem de Cristo pode se tornar algo trivial em nossa vida.

Complicando o fácil

Parece que nós, seres humanos, temos a tendência de complicar o fácil e dificultar o simples.

É impressionante observar como dispensamos um grande esforço para realizar tarefas simples e descomplicadas.

Na verdade, imaginamos que quando a coisa está muito simples há de se desconfiar, pois algo deve estar errado: “não pode ser assim tão simples...”.

Dessa forma complicamos nosso dia-a-dia, percorrendo sempre o caminho mais longo e difícil, pois apostamos que esse deve ser o melhor caminho.

Isso é um aprendizado. Ouvimos diversas vezes durante nossa vida, de nossos progenitores, líderes e educadores a frase: “a vida não é assim tão fácil”, “as coisas não são tão simples quanto parecem”, “sem esforço não chegamos a lugar nenhum” e assim por diante. São frases que contém verdades, mas devemos cuidar na aplicação das mesmas, pois caímos no risco das generalizações. É como no estudo da neurolinguística. A forma como usamos as frases irá nos trazer aprendizados, sejam eles negativos ou positivos.

Atualmente temos complicado pra valer o Evangelho. Diversos líderes evangélicos por aí (pastores, apóstolos, bispos – na verdade, reis soberanos) tem cometido o desfavor de dificultar o caminho dos fiéis criando regras e leis sem as quais “não há garantia de céu/salvação”.

No entanto, Jesus veio, viveu fora do sistema religioso, combatendo inclusive as atitudes contra-evangelho e sintetizou toda a lei em uma pequena frase: “Amai a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a você mesmo”.

Aí veio a igreja (mais constantiniana do que cristã) e disse: “olha, o negócio não é assim tão simples quanto parece... tem que haver esforço, tem que se pagar o preço...”. E dessa forma criou uma quantidade imensa de regras e uma quantidade maior ainda de receitas para alcançarmos à redenção, para vivermos uma “vida plena”.

Complicou-se o fácil e criou-se algo difícil e penoso.

Nesse contexto surgiram as mais diversas teologias, que de TEO/DEUS nada tem mas sim de ANTRO/HOMEM. Inicia-se então, desenfreadamente, a base de troca com Deus, onde tudo passa a ser adquirido ou ganhado/recebido através do esforço humano. Deus é apenas um fantoche, o importante mesmo, nesta corrente de pensamento, é o homem.

Humanizou-se o Evangelho, ou seja, o evangelho começou a ser visto como uma ferramenta que deve levar o homem a felicidade, e nesse caminho, Deus é o funcionário que trabalha 24h por dia para propiciar a felicidade do homem, "afinal ELE é pai e tem como obrigação fazer o melhor pelos seus filhos..."

Viramos Cristãos Humanistas. Aliás, facilmente encontramos pessoas que interrogadas sobre por que aceitaram Jesus como Salvador darão a resposta: “bom, primeiro porque quero ir pro céu, oras... e também porque quero viver uma vida boa aqui na terra...”. No evangelho humanista tudo gira em torno do homem, tudo tem como finalidade a felicidade do homem.

Nossas motivações estão erradas, nosso caminho está complicado. Por que?? Porque, infelizmente, a maioria de nós, ditos cristãos, lotamos os templos atrás da solução de nossas próprias necessidades e também na constante busca da felicidade. Queremos as bênçãos e os presentes, mas não queremos Deus. Não entendemos o significado da CRUZ.

Dessa forma utilizamos grande parte do nosso potencial em esforços sobrenaturais para alcançar as bênçãos divinas, as promessas de sucesso, a sonhada prosperidade, o carro novo, a casa nova, a riqueza material, o cargo com mais autoridade e assim por diante.
Assim, complicamos a simplicidade do evangelho e impomos pesados fardos as nossas costas como se isso nos ajudasse a obter o céu.

E assim a religião continua, a passos largos, dificultado nossas vidas...

Por isso, enquanto há tempo, FUJA DA RELIGIÃO, e VIVA O EVANGELHO SIMPLES E DESCOMPLICADO.

NELE, que é Soberano e Descomplicado,
Theo Pimenta

HAITI - Deus onde estava?

O Haiti é um dos menores países e mais pobres do hemisfério ocidental; descendentes de escravos africanos, os haitianos passam, neste momento, por uma experiência de extremo sofrimento que põe à prova o espírito de solidariedade do resto do mundo.

Depois de Cuba, Haiti é a maior ilha do arquipélago das Antilhas, com uma superfície de 76.000 km2 e cerca de 9 milhões de Habitantes. É conhecido como La Española. Cristóvão Colombo chegou ali em 1492.
Começou a ser colonizada para fins agrícolas tendo para isso recorrido, como era habitual na época, à escravatura dos indígenas e de negros trazidos de África.

Depois da colonização espanhola, a Ilha recebeu grande influência francesa, mas quase toda a população indígena tinha sido dizimada pelas doenças e pela força das armas. Os franceses desenvolveram ali a lavoura açucareira, trazendo, para isso, mão-de-obra abundante africana.

Apesar das formas de opressão, ou talvez por isso, Haiti foi a primeira nação latino-americana a tornar-se independente, consequência do descontentamento e humilhação dos milhares de escravos em relação aos seus colonizadores.

Mackandal e Vicente Ogé são nomes de escravos que ficaram na história lendária da libertação do Haiti. Mais tarde, o herói haitiano foi Toussaint Louverture, que lutou primeiro contra os franceses e mais tarde contra espanhóis e ingleses, a partir do qual se declara independente.

Napoleão tentou recuperar a Ilha novamente para a França, mas um dos generais de Toussaint, em 1 de Janeiro de 1804, expulsou os franceses e consolidou definitivamente a independência.

Sucederam-se diversos líderes que procuraram organizar a nação, mas não puderam evitar a criação, ao lado, de um novo país, a República Dominicana, que faz parte da mesma Ilha.

O período mais difícil do Haiti ocorreu durante a ditadura de François Duvalier, o Papa Doc (pai doutor), através de uma dura repressão militar, sucedendo-se uma série de outros militares, que conduziram o país até 1990, quando foi possível realizar eleições livres e o povo elegeu o padre Jean Bertrand Aristide para presidente.

Apesar da recente democracia conquistada, o país continuou numa forte instabilidade, com corrupção, violência e miséria a tomar conta da população.

Em Fevereiro d 2004, um grupo de rebeldes descontentes, destituem o presidente, que foge para África. As Nações Unidas intervêm e entram na Ilha.

Deus, onde estava?

Após a catástrofe do terremoto no dia 12 de Janeiro, há uma pergunta que ocorre a qualquer humano: e Deus onde estava naquele momento?

Para crentes e não crentes foi sempre difícil entender o sentido do sofrimento, sobretudo aquele que é provocado por causas naturais, onde não há intervenção humana.

De fato, há tragédias que o homem pode evitar. São aquelas que dependem do egoísmo humano: a ambição, as violências, as injustiças. Aqui, Deus não intervém, porque pode intervir o homem e evitar os males dali consequentes.

Mas as tragédias naturais também causam sofrimento e o homem não pode fugir a ele. E Deus?

A fé diz-nos que Deus podia intervir e evitar também essas tragédias. A mesma fé diz-nos igualmente que Deus, assim como respeita a liberdade humana, respeita também as leis da física e do universo.

Não intervém, por um lado, para acontecer ou provocar estes fenómenos, que chamamos trágicos, mas que têm origem no processo do ritmo interno do universo; neste sentido, ninguém tem o direito de olhar para eles como uma forma de castigo divino.

Deus, por outro lado, também não intervém para os evitar porque Ele não se contradiz, no sentido em que se eles fazem parte do maquinismo cósmico, criado por Deus, não intervém para o alterar para não se contradizer.

Tudo está nas mãos de Deus, costumamos dizer. Assim entendemos que nós podemos melhorar e aperfeiçoar a nossa vida, mas que há coisas que nos ultrapassam e não dependem de nós. Mesmo então estamos nas mãos de Deus.

E quando a terra tremeu no Haiti, Deus estava lá; não para derrubar as casas, mas para alentar o sofrimento dos haitianos.

Por: Frei Manuel Rito Dias

Jesus Cristo ou Superman?









É engraçado como temos a maior facilidade em comentar sobre as aventuras dos super-heróis do cinema, e muitos até acreditam que existam seres de outros planetas com poderes como o superman e, no entanto, sentimos medo, vergonha ou insegurança para comentar sobre Jesus Cristo, aquele que tem TODO PODER!
Interessante que muitas vezes descuidamos de nossas crianças e deixamos que a TV e os filmes façam o papel de babás. Não ocupamos nosso tempo comentando sobre a pessoa de Jesus Cristo e seu grande feito para a humanidade; as crianças e adolescentes ficam expostas a super-heróis cativantes que estimulam a imaginação e fazem com que todos desejem possuir seus super-poderes.

Escolhi falar sobre o Superman pelas próprias declarações do diretor do filme, Bryan Singer, que disse: “foram claras as intenções em mostrar o retorno do salvador à Terra, como se fosse o renascimento do próprio mito cristão”. O primeiro erro começa com esse comentário, Jesus Cristo não é um mito, ele existiu, existe e sempre existirá.

Propositalmente várias partes do filme Superman – O Retorno, foram criadas para terem semelhança com a vida de Jesus, compare:

JESUS CRISTO
Origem: veio do céu, da parte de Deus; foi colocado numa manjedoura envolvido em um manto. Enviado à Terra pelo Pai Deus.
Missão: Salvar o homem do pecado, trazer luz ao mundo que estava em trevas.
Pai terrestre: José que morre antes de Jesus iniciar seu ministério, Jesus aprendia o oficio de seu pai.
Uma estrela sinalizou o local de seu nascimento.
Morreu numa cruz, para nos salvar.
Ressuscitou! Vive para sempre!
Tem poderes sobrenaturais: milagres, coisas impossíveis ao ser humano!

Superman
Origem: veio de Kripton (um planeta no céu), da parte de Jor-El*, caindo como uma estrela (simbolizando a estrela de Belém). Na sua cápsula espacial (semelhante a uma manjedoura) estava envolvido em um manto. Enviado à Terra pelo pai Jor-El
Missão: O Jor-El, pai do herói, fala sobre os terráqueos: 'Eles podem ser grandes pessoas, Kal-El, eles desejam ser. Eles só precisam de uma luz para mostrar o caminho. É por esta razão, acima de todas as coisas, que eu mandei você - meu único filho",*Note que a terminação “El” refere-se a Deus, El-Shaday, Elohin, EmanuEl, IsraEl, BetEl.
Pai terrestre: Jonathan que também morre antes do super-herói vestir sua capa e começar a “salvar” as pessoas; enquanto o pai era vivo o Superman também aprendia o ofício do pai. O nome dos pais são nomes bíblicos: Jonathan e Martha (originalmente eram Joseph e Maryah).

“Em vez de ir para o alto e avante, Superman agora abre os braços em cruz para descer à Terra e ajudar os seres humanos” (Revista Isto é Gente).

Não pode morrer, é imortal! Também vive para sempre! Tem poderes sobrenaturais: visão de raio X (Cristo também enxerga o interior das pessoas), pode voar, pode levantar toneladas.

Como vemos, o Superman pode quase tudo; pode até salvar da morte eminente, mas não pode salvar da morte eterna. Pode impedir que alguém morra, mas não pode ressuscitar quem já morreu. Jesus é infinitamente muito superior a qualquer super-herói já retratado por Hollywood. Mas por que não vemos as crianças imitando Jesus, como imitam o Superman ou o Homem Aranha? Por que não desejamos ser como Jesus, mas desejamos os poderes dos super-heróis?

Porque não nos comportamos como Paulo; ele como qualquer criança que hoje imita seus super-heróis, também imitava a Cristo. E mais, nos convida a também sermos imitadores de Jesus. Nós devemos imitar Jesus não porque Ele tem super-poderes, mas porque sem usar seus super-poderes nos salvou da condenação eterna; nos resgatou do pecado, nos transportou para sua maravilhosa luz! Os super-heróis não podem nos transmitir seus poderes; Jesus pode:

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”. Marcos 16:17-18.

Vamos fazer com que nossos filhos tenham orgulho de conhecer Jesus, de saber como Ele é, o que Ele fez, faz e pode fazer! Não vamos deixar os pequeninos reféns de Hollywood imitando heróis que não podem salvar. Vamos mostrar um cristianismo digno de ser imitado, vamos demonstrar que ser cristão é motivo de orgulho e que o poder de Cristo é tão abundante que pode ser derramado sobre todas as pessoas. Mas lembre-se: Jesus não é um super-herói, Ele é Deus!

Limites na educação dos filhos

Somos as primeiras gerações de pais, decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores.

E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais 'espertas', ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.

Assim, somos a última geração de filhos, que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais, que obedecem a seus filhos.

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos.

Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.

E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos,que nossos filhos nos faltem com o respeito.

À medida que o permissível, substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.

Com efeito, antes se consideravam bons pais, aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

Mas, na medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que poucos os respeitem.

E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira, que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.

E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais, quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.

Isto explica o esforço que fazem hoje, tantos pais e mães para ser os melhores amigos e 'tudo dar' a seus filhos.

Dizem que os extremos se atraem.
Se o autoritarismo do passado, encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente, os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão.

Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade, para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente, liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade..

É assim que evitaremos que as novas gerações, se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade, que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os limites abrigam o indivíduo.
Com amor ilimitado e profundo respeito.'

Dizem que este texto é de Monica Monasterio
(Madrid-Espanha)
Se o for, ótimo.
Se não, parabéns a quem o redigiu.

JOAMAR GOMES VIEIRA NUNES
Juiz de Direito
Vara de Execuções Penais e da Infância e Juventude -Patos de Minas

Vamos refletir sobre isso????

Uma pitada de sal para pressão baixa

Referências: os quatro evangelhos.

O Evangelho manda andar quieto, com pouco peso, sem papo furado pelo caminho, indo sem força própria, mas como um cordeiro ainda que em meio aos lobos; e isso sem desejos inquietos, sem frisson social, antes, desejando paz onde se entra; e permanecendo onde quer que se seja acolhido por filhos da paz; e manda ainda o Evangelho que em se indo... — que se pregue e se cure os doentes; e que se anuncie que o reino de Deus é chegado sobre todo aquele que crê.

O Evangelho manda que se ande sem ansiedade pelo que comer ou beber; pois, o Pai sabe e cuida; antes exorta a que se busque o reino em nós como bem maior; e garante que a simples Presença Primeira do Reino em nossa existencialidade, harmoniza a vida à nossa volta, de modo que todas as coisas que nos sejam necessárias nos serão acrescentadas.

O Evangelho manda que nossa alegria seja espiritual e não fundada nas cócegas irrisórias dos valores de neblina deste mundo.

O Evangelho ordena que a ninguém olhemos com preconceito, a menos que desejemos receber o conceito de Deus contra nós.

O Evangelho manda que nossas melhores festas sejam dadas a quem nunca tem alegria, como pobres, cegos, coxos, paralíticos, marginalizados e doentes.

O Evangelho diz-nos que perdoemos sempre; mesmo que seja algo inconcebível como 70 x 7 por dia.

O Evangelho afirma que Jesus só comparece a ajuntamentos de perdão, reconciliação e harmonia; ainda que apenas de duas ou três pessoas.

O Evangelho não ensina a fazer da Fé um Show e menos ainda o Show da Fé; ao contrario, manda que tudo seja feito de modo que mesmo o maior impacto seja logo esvaziado de todo show, para que fique apenas a pessoa e Jesus.

O Evangelho manda que não se tenha respeitos humanos, mas apenas respeito pelo ser humano; sendo que o primeiro tem a ver com posições e poder; e o segundo com a mera constatação reverente do outro como um ser.

O Evangelho designa homens e mulheres para serem sal, luz, sombra, ninho, abrigo, água fresca, pão, telhado, abraço, acolhida, hospitalidade, solidariedade, verdade, justiça, presteza, integridade, honestidade, lealdade, simplicidade e amor de Deus para com todos os homens; e, antes disso, uns para com os outros como discípulos de Jesus.

O Evangelho manda fazer o bem com a ignorância da naturalidade do amor de uma pomba; e discernir o mau com o olhar de uma serpente.

O Evangelho manda amar ao próximo como a nós mesmos, pois, somente assim o bem ao próximo é feito como quem toma banho, cuida de uma ferida, e penteia o cabelo sem virtude pessoal no que faz por si mesmo.

O Evangelho manda amar a Deus sobre tudo e todas as coisas, pois, sem o amor de Deus, que coisas haverá para serem de fato amadas e apreciadas?

Ora, eu poderia escrever até morrer de exaustão, sempre dizendo o que é o Evangelho e o que ele nos ordena como discípulos. Todavia, tudo o que se diga para sempre sobre isso, jamais será mais do que o que o Evangelho é: Deus, em Cristo Jesus, reconciliando consigo mesmo o mundo; e a nós de quebra...; e nós, por essa razão, tornando-nos os mais felizes, gratos e perdoadores de todos os seres humanos; inclusive de nós para nós —; e, portanto, os pobres que enriquecem a muitos.

Mas para quem desejar conferir por só saber que algo é o Evangelho se vier “entre aspas” ou com um monte de referencias ao “livro Bíblia”, abra a Bíblia e veja.

Eu, entretanto, escrevo assim [sem referencias ou citações], de propósito, desafiando os descrentes a lerem os evangelhos a fim de encontrarem qualquer coisa que não seja exatamente aquilo que nas palavras acima ditas expressam o espírito das palavras do Evangelho.

É somente assim o caminho que leva de meninos a homens! — Boys to Men!

Nele, que é a Palavra da Vida; o Evangelho,
Caio
26/08/07
Manaus/AM

Fonte: The Bill News.

Denzel Washington e a última Bíblia do planeta









Denzel Washington conta seu testemunho e fala sobre seu novo filme, onde é o guardião da última Bíblia.

Denzel Washington é um dos mais bem sucedidos e respeitados atores de Hollywood. Mas o vencedor de duas estatuetas do Oscar (em 1989 e 2001 de Glória de Dia de Treinamento) é também um dos mais atuantes cristãos de Hollywood.

Filho de um pastor pentecostal de Mount Vernon, Nova York, Denzel, aos 55 anos, há mais de 30, tem participado ativamente da igreja West Angeles Church of God in Christ, lê sua Bíblia todas as manhãs, e sempre escolhe papéis em que pode “passar” uma mensagem positiva ou o reflexo de sua profunda fé pessoal.

A fé está em todo lugar no novo filme pós-apocaliptico de Denzel: The Book of Eli, que estreou sexta-feira e está sendo promovido com outdoors com os trocadilhos “B-ELI-EVE” (Acredite) e “D-ELI-VER US.” (Salve-nos). No filme, Denzel assume o papel de um viajante misterioso que tem um facão como arma, chamado Eli, dirigido por Deus para proteger a última cópia da Bíblia existente na Terra – isso mesmo, a Bíblia – e levá-la para o ocidente, para protegê-la de bandidos que procuram usá-la como uma “arma” de controle.

O personagem de Denzel no filme utiliza a violência intensamente – esquartejando os bandidos em cada esquina -, mas que começa a se sensibilizar quando conhece uma garota inocente (Mila Kunis), que o lembra que podemos ficar tão presos em proteger a Palavra de Deus que, por vezes esquecemos-nos de vivenciá-la.

Para Denzel, “vivenciá-la” é essencialmente caracterizado pelo amor e sacrifício. A mensagem final de Eli, diz ele, é “faça mais pelos outros do que você faria para si mesmo”. Esta uma mensagem que Denzel sempre ouviu desde criança.

“Oramos a respeito de tudo, todos os dias”, disse Denzel a membros da mídia religiosa na semana passada, em Los Angeles. “E sempre terminamos com ‘Amém. Deus é amor’. Eu imaginava que ‘Deus é amor’ era apenas uma expressão. Levei muito tempo para aprender o que realmente significava. Eu não me importo com o livro que você lê ou no que você acredita, se você não tiver amor, se você não amar o seu próximo, então você não tem nada”.

Embora Denzel não seja um grande fã da palavra “religião”, e se abstenha de qualquer posicionamento do tipo “Eu estou certo, você está errado”, ele não se envergonha de falar, sem rodeios, sobre sua fé cristã.

“Eu creio que Jesus é o Filho de Deus”, diz ele. “Eu fui batizado no Espírito Santo. Eu sei que isso é real. Eu estava numa sala. Meu rosto ‘explodiu’, chorei como um bebê, e aquilo quase me ‘matou de susto’. Um tipo de medo que chacoalhou minha vida. Vou ser honesto com você, levantei-me e segui na direção oposta daquela que deveria. Eu não sabia o que estava acontecendo. Foi muito forte. Levei muitos anos para dar meia-volta”.

Recentemente, sentado em sua casa lendo a Bíblia (esta é a terceira vez que ele está lendo-a do início ao fim), Denzel se deparou com uma passagem sobre a sabedoria e entendimento em Provérbios 4, que o fez refletir sobre sua vida.

“Estou nesta enorme casa cheia de todas essas coisas”, observou. “Eu ouvi a Bíblia me dizendo: ‘Você nunca vê um caminhão de mudanças atrás de um carro funerário. Você não pode levar todas essas coisas consigo. Os egípcios tentaram, mas foram roubado. Eu disse: ‘O que você quer, Denzel?’ E uma das palavras da devocional daquele dia era sabedoria. Então comecei a orar ‘Deus, me dê uma porção daquilo’. Eu já consegui todo o sucesso possível na minha carreira. Mas eu posso ficar melhor. Eu posso aprender a amar mais. Eu posso aprender a ser mais compreensivo. Eu posso ganhar mais sabedoria”.

Assim como seu personagem em The Book of Eli, Denzel acredita na vocação profética e, por isso, tenta aproveitar ao máximo do trabalho que ele acredita ter sido lhe dado pelo próprio Deus: no seu caso, a fama mundial e uma das carreiras cinematográficas mais profícuas de sua geração. Denzel se lembra de uma história de quando ele tinha 20 anos, que demonstra como ele relaciona intimamente a sua fé com sua carreira.

Era 27 de março de 1975 e Denzel – que acabara de ser expulso da escola – estava sentado no salão de beleza de sua mãe. Uma senhora que, enquanto secava os cabelos e olhava fixamente para ele, de repente, pediu-lhe um pedaço de papel e, de forma trêmula, escreveu a palavra “profecia”. Aquela mulher era Ruth Green, uma das mais antigas mulheres da igreja mais antiga da cidade, conhecida por ter um dom da profecia. Naquele dia, ela disse a Denzel: “Rapaz, você irá viajar pelo mundo e falar para milhões de pessoas.”

Naquele verão, Washington era um equipante em um acampamento da YMCA (Associação Cristã de Moços) em Connecticut. Os equipantes faziam esquetes para os acampantes, e alguém sugeriu a Denzel que ele tinha um talento natural para aquilo e deveria prosseguir atuando. Naquele outono, Denzel voltou a estudar no campus da Universidade Fordham, de Lincoln Center, onde iniciou sua formação em teatro. “Anos mais tarde”, lembra-se Denzel”, perguntei ao meu pastor, se ele achava que eu tinha um chamado para ser pregador, e ele disse: ‘Bem, você não está falando para milhões de pessoas? Você não viajou o mundo?”

Reconhecendo que ele havia sido colocado em uma posição privilegiada, Denzel se sentiu obrigado a usar aquilo da melhor forma possível, “pregando” mensagens positivas sempre que estivesse atuando.

“Eu tentei direcionar meus papéis”, diz ele, “mesmo nos piores papéis como em Dia de Treinamento. A primeira coisa que eu escrevi no meu script (de Dia de Treinamento) foi ‘o salário do pecado é a morte’. No roteiro original, você descobria que meu personagem havia morrido pela televisão. E eu disse, ‘Não, não. Para que eu pudesse justificar que ele havia vivido da pior maneira possível, ele teria de morrer da pior maneira, também. Eu fui arrancado do carro pelo Ethan [Hawke], rastejei como uma cobra… O bairro inteiro virou suas costas para mim e então eu fui feito em pedaços”.

Foi mais fácil “direcionar” o personagem de Eli em uma direção positiva, “quer dizer, quase fácil”, brinca Denzel, porque “esse cara é mais violento que o personagem de Dia de Treinamento. Ele é mais violento do que Malcolm X”.

No entanto, da mesma forma que o personagem de Denzel em Chamas da Vingança, a violência de Eli é usada como forma de proteger os inocentes.

“Quando eu fiz Dia de Treinamento”, diz ele, “havia um policial que disse que a Bíblia afirmava existirem aqueles cujo encargo é proteger os inocentes, e que para isso lhe é dado o direito de ser violento. Aquele policial disse: ‘Baseado nisso é que eu e meu parceiro vivemos. Isso é o que fazemos’. Talvez ele precisasse daquele versículo para justificar o que estava fazendo”.

Embora ele tenha encenado personagens violentos em filmes como Dia de Treinamento, American Gangster e, agora, Eli, Denzel é, na vida real, um homem de família calmo e gentil. Casado com Pauletta por mais de 26 anos e pai de quatro filhos, John David, Katia e os gêmeos Malcom e Olivia-Washington, Denzel está longe do estereótipo do ator de Hollywood.

Além de seu envolvimento com a igreja (ele doou US$ 2,5 milhões em 1995 para o West Angeles COGIC para construírem uma nova instalação), Denzel – que sempre inclui em seus autógrafos um “Deus te abençoe” – é um colaborador, há muito tempo, do Boys & Girls Clubs of America (que ele participou quando criança), entre outras caridades.

Denzel, que está indo para à Broadway, nesta primavera, para aparecer junto com Viola Davis na peça Fences, de August Wilson, sabe que ele tem sido abençoado com muito, mas rapidamente minimiza sua fama e sucesso dizendo que são apenas um presente de Deus.

“Não é sobre mim”, disse Denzel em uma entrevista de 2007 na revista Reader’s Digest. “Recebi certas habilidades, e olho para elas da seguinte forma: o que vou fazer com o que tenho? Quem é que vai ser engrandecido com isso?” Perto do final de Eli, o personagem de Denzel cita a famosa passagem de 2 Timóteo 4:7: “Combati o bom combate … guardei a fé”.

É uma linha condizente com o próprio Denzel. Ele é um superstar de Hollywood que, embora não seja perfeito, oferece um raro exemplo de um cristão em um lugar de extrema aclamação e sucesso e que não deixou isso subir à sua cabeça, em vez disso continua fundamentando sua vida na Bíblia e na confiança em Deus.

Em seus mais de 30 anos como ator, Denzel Washington tem lutado o bom combate e feito o que muitos não conseguiram. Ele manteve a fé.

Fonte: Christianity Today / Gospel+ / Escrevendo de Tudo
Tradução: Cristianismo Criativo

Era uma igreja muito engraçada...

...não tinha teto, não tinha nada.

Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas. E as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias. Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre. Tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Afonso, Julia, Ricardo...


Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie”, enquanto Tiago dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”. Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases.

Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.


Não havia gente rica em meio a igreja, pois ninguém possuía nada. Todos repartiam uns com os outros as coisas que estavam em seu poder de acordo com os recursos e necessidades de cada um. Assim, César que era empresário, não gastava consigo e com sua família mais do que Coutinho, ajudante de pedreiro. Assim todos viviam, trabalhavam e cresciam, estando constantemente ligados pelo vínculo do amor, que era o maior valor que tinham entre eles.


Quando eu perguntei sobre o horário de culto, Marcelo não soube me responder e disse que o culto não começava nem acabava. Deus era constantemente cultuado nas vidas de cada membro da igreja. Mas ele me disse que a igreja normalmente se reunia esporadicamente, pelo menos uma vez por semana em que a maioria podia estar presente. Normalmente era um churrasco feito no sítio do Horácio e da Paula, mas no sábado em que eu participei, foi uma macarronada com frango na casa da Filomena. As pessoas iam chegando e todos comiam e bebiam o suficiente.

Depois de todos satisfeitos, Paulo, bem desafinado, começou a cantar uma canção. Era um samba que falava de sua alegria de estar vivo e de sua gratidão a Deus. Maurício acompanhou no cavaquinho e todos cantaram juntos. Afonso quis orar agradecendo a Deus e orou. Patrícia e Bela compartilharam suas interpretações sobre um trecho do evangelho que estavam lendo juntas. Depois foi a vez de Sueli puxar uma canção. Era um bolero triste, falando das saudades que sentia do marido que havia falecido há pouco tempo. Todos cantaram e choraram com ela. Dessa vez foi Tiago que orou. Outras canções, orações, hinos e palavras foram ditas e todas para edificação da igreja.

Quando o sol estava se pondo, Filomena trouxe um enorme pão italiano e um tonelzinho com um vinho que a família dela produzia. O ápice da reunião havia chegado, pela primeira vez o silêncio tomou conta do lugar. Todos partiram o pão, encheram os copos de vinho e os olhos de lágrimas. Alguns abraçados, outros encurvados, todos beberam e comeram em memória de Cristo.

Acordei com um padre da Inquisição batendo à minha porta. Junto dele estavam pastores, bispos, policiais, presidentes, ditadores, homens ricos e um mandado de busca. Disseram que houvera uma denúncia e que havia indícios de que eu era parte de um complô anarquista para acabar com a religião. Acusaram-me de freqüentar uma igreja sem líderes, doutrina ou hierarquia; me ameaçaram e falaram: “Ninguém vai nos derrubar!”. Expliquei: “Vocês estão enganados, não fui a lugar nenhum, não encontrei ninguém ou participei de nada... aquela é apenas a igreja dos meus sonhos”.

Theo Pimenta