Adeus, pregadores intocáveis!

Esta postagem é também um protesto respeitoso a um amigo, que me pediu, "por amor que tenho à Palavra", não publicar ou divulgar o texto abaixo.

Desculpe, nobre colega, mas é exatamente por causa do amor que tenho à genuína Palavra de Deus que coloco este texto à disposição, principalmente, dos incautos cristãos que insistem seguir - e parecem gostar - dos sem-número de 'mafiosos' à solta por aí.

Sei que você não é um deles. Continue meu amigo e vivendo o evangelho simples.

Pr. Eliézer


Por: J.L. Grady

Tradução de João A. de Souza filho

Deus está sacudindo a igreja removendo os corruptos, mas somos culpados de trazer os charlatães para nossos púlpitos!

Al Capone controlava a cidade de Chicago. O prefeito da cidade comia na mão dele e Capone trazia a polícia sob cabresto, enquanto dominava um império de cassinos, prostituição e contrabando de toda espécie. Durante anos fez uso das armas e vivia acima da lei, a ponto de ganhar o apelido de “intocável”, porque ninguém conseguia levá-lo às barras dos tribunais.

Mas, finalmente preso em 1932 justificou seus crimes, dizendo: “Tudo que fiz foi satisfazer a vontade do povo”. Ele não se preocupava com as consequências de seus crimes porque conhecia os prefeitos, a polícia, os líderes comunitários e os cafetões que o protegiam.

“Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses pregadores que gritam, mentem, enganam, corrompem, roubam e são aplaudidos pela congregação quando pedem dinheiro”.

Detesto ter de comparar qualquer ministro a um gangster, mas a triste verdade é que existem muitos obreiros inescrupulosos que seguem os passos de Al Capone. São enganadores e mestres na arte da manipulação. Encontraram seu espaço nos subterrâneos do movimento carismático e usam sua capacidade hipnótica para controlar um bom número de emissoras de TV. E, como Al Capone seus dias estão contados. A justiça os alcançará!

Esses falsos profetas, possivelmente começaram seus ministérios com um chamamento genuíno de Deus, mas a fama e o sucesso os desviaram e os destruíram. Abandonaram a fé levados pela fama e pelo dinheiro, e quando se deram conta tiveram que criar mecanismos para manter seus ministérios em funcionamento. Agora, Deus os está apertando.

Mas, antes que nos regozijemos crendo que esses impostores estão sendo removidos de nossos púlpitos, apertemos o botão de pausa e pensemos um pouco. O que aconteceu para que tais pregadores adquirissem tal fama? Eles jamais seriam famosos sem nossa ajuda.

Nós somos os culpados. Quando eles dizem: “Deus lhes está prometendo riquezas infindas, desde que hoje você oferte mil reais”, corremos para o telefone e doamos o dinheiro ou parcelamos em nosso cartão de crédito. Deus nos perdoe!

Não soubemos discernir esses lobos. Quando afirmam: “Preciso de sua oferta sacrificial para que eu conserte meu avião particular”, não indagamos por que o servo de Deus não pode viajar numa linha comercial, na classe turística para visitar um país do terceiro mundo. (Eles vêm ao Brasil em jatinhos; e os teleevangelistas percorrem nossa nação em seus jatos particulares enquanto nós os sustentamos - NT).

Somos os bobos da corte. Ao ficarmos sabendo que viviam na imoralidade, tratando mal suas esposas ou enchendo as cidades com filhos ilegítimos, nunca exigimos que seus líderes se posicionassem e os disciplinassem com seriedade. Perdoa-nos, Deus!

Quando nos pedem dois milhões de reais porque o orçamento deles está apertado, não nos perguntamos por que precisam ficar em hotéis em que uma diária custa dez mil reais! De fato, se questionássemos, algum cristão responderia rapidamente: “Não critique. A Bíblia diz que não podemos tocar nos ungidos de Deus!”. Que Deus nos perdoe!

Tratamos esses charlatães como tratavam Al Capone – como se esses pregadores fossem intocáveis – e, como resultado a corrupção desses homens minaram as igrejas carismáticas como uma praga. Nossas igrejas foram consumidas pelo capitalismo, pelo orgulho, engano e pecados sexuais, tudo porque temos medo de chamar esses pregadores de Bozo, porque isso é que são. Inseguros, egoístas e desequilibrados emocionais.

Se tivéssemos nos apoiado com discernimento na Bíblia teríamos nos livrado dessa confusão. Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses falastrões, mentirosos, enganadores, que se divertem em nossos púlpitos, enquanto nós os aplaudimos e lhes demos muito dinheiro.

Quando os bem-intencionados crentes citam o texto de 1 Crônicas 16.22: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” para encobrir os corruptos e charlatões, cometem grave engano contra as Escrituras. Nada indica nesta passagem que devemos silenciar quando um líder está abusando do poder para enganar as pessoas.

Bem ao contrário, somos convocados a que confrontemos o pecado numa atitude de amor e de honestidade, e, certamente não demonstramos amor para com a igreja quando permitimos que os Al Capone carismáticos corrompam nossa geração!

http://ministerioforcaparaviver.blogspot.com/

Fonte.: http://www.pastorjoao.com.br

Extraído de: http://www.charismamag.com/index.php/fire-in-my-bones

A centralidade da Escritura




Este post na série “O Essencial de John Piper” evidencia o ensino de John Piper sobre a centralidade da Bíblia. O que segue vem de seu sermão “Building Our Lives on the Bible”* (Construindo Nossas Vidas Sobre a Bíblia).


"Nós somos um povo do Livro. Nós conhecemos a Deus através do Livro. Nós nos encontramos com Cristo no Livro. Nós vemos a cruz no Livro. Nossa fé e nosso amor são despertados pelas gloriosas verdades do Livro. Nós experimentamos a divina majestade da Palavra e somos persuadidos que o Livro é inspirado por Deus e revelação escrita infalível. Portanto, o que o Livro ensina, importa…"


"...Não há salvação do pecado, da culpa, da condenação e do inferno fora da fé em Jesus Cristo (Atos 4:12; Romanos 10:13-17; 1João 5:12). E não há outra autoridade além das Escrituras para mostrar a você quem é Cristo e dar-lhe sua Palavra. Então não deixem a Bíblia, crianças. Não deixem a Bíblia, jovens. Não negligenciem a Bíblia, papais e mamães. Não ignorem a Bíblia, pessoas solteiras. Abaixo de Deus, os “escritos sagrados,” as Escrituras, são o maior tesouro do mundo. Somente eles nos tornam sábios a respeito da salvação através de Cristo. Não negligenciem este Livro!"

"Todos os planetas da sua vida – sua sexualidade e desejos, seus compromissos e crenças, suas aspirações e sonhos, suas atitudes e convicções, seus hábitos e disciplinas, sua solidão e relacionamentos, seu trabalho e descanso, seus pensamentos e sentimentos – todos os planetas de sua vida estão seguros em órbita pela grandeza, gravidade e esplendor flamejante da supremacia de Jesus Cristo no centro da sua vida. E se Ele deixa de ser a brilhante, flamejante e satisfatória beleza no centro da sua vida, os planetas flutuarão em confusão, e uma centena de coisas estarão fora de controle, e mais cedo ou mais tarde elas irão colidir em destruição."

"… Ah, que o Deus todo-poderoso nos ajude a ver e saborear a supremacia de Seu Filho. Entregue-se a isso. Estude isso. Cultive esta paixão. Coma, beba e durma esta busca em conhecer a supremacia de Cristo."

Prece de contrição

Ricardo Gondim

Deus meu,

Vez por outra percebo o desastre da maldade. Como um presidiário que, de repente, acorda em uma cela solitária, dou-me conta de minha culpa. Alquebrado, desperto para o sutil processo que vinha corroendo as minhas entranhas. No chão tosco que me ralou a testa, aprendi que o mal que me possuiu tem o gosto amargo do desastre

Primeiro, dispersei o foco; depois, foram-se as prioridades; aí, acabou-se o receio; finalmente, perdi a alma. Se existe alguma conspiração para arruinar-me, eu sou o seu protagonista principal. Aceito as acusações desferidas contra mim, não tenho álibis.

Réu confesso e pecador condenado, admito: adormeci envaidecido por méritos que nunca tive. Quantas vezes, certo de que confessava uma doutrina verdadeira, criei o pântano que me afogou de soberba. Ao fugir do diálogo difícil com aqueles que não faziam parte de meu universo conceitual, condenei-me a respirar o ar mortiço dos ambientes legalistas.

Volto o retrovisor para o passado e choro desperdícios. Como um louco que rasga dinheiro, piquei muito tempo em minha vida. Sim, pisei na chance de celebrar momentos preciosos com amigos; os meus olhos foram cegados por um complexo messiânico, que fazia com que eu me achasse onipotente e eterno.

Estou ciente de que sou indigno da graça, mas mesmo assim celebro a gratuidade de teu amor. Extasiado, não consigo explicar uma divindade que ama os indignos. Eu, porém, testemunho o teu olhar brando e, por algum motivo, absorvo um bem querer transcendental. Sinto-me acolhido quando, inquieto, choro as minhas incoerências, os meus atropelos, as minhas insensatas decisões e os meu estúpidos hábitos.

Não peço por um ponto de apoio. Nesta prece, não imagino que tudo se resolverá. Sei que não acontecerá uma mudança repentina em minha história. Reconheço que no dia da minha morte, a árdua tarefa de humanizar-me ficará incompleta. Sofrerei muitos retrocessos. Porém, eu te peço que nesses retrocessos, tu me ouças quando clamar: "Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, tem misericórdia de mim".

Soli Deo Gloria
13-07-10

Reflexão: casamento

"Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!"

Texto extraído da Internet

A prata, o fogo e a imagem de Deus

Malaquias 3:3 diz: 'E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...'

Esse versículo bíblico intrigou uma mulher de um estudo bíblico, que ficou pensando o que essa afirmação significava em relação ao caráter e a natureza de Deus.

Então ofereceu-se para descobrir sobre o processo de refinamento da prata para o próximo estudo bíblico, e relataria aos demais.

Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário para assistí-lo trabalhar. Não mencionou a razão do seu interesse e só disse estar curiosa para conhecer o processo.

No dia marcado, o ourives começou seu trabalho; pegou um pedaço de prata e o segurou sobre o fogo, deixando-o esquentar.

Explicou que, no refinamento da prata, é preciso que a segure bem no centro da chama, onde é mais quente e queima-se as impurezas.

A mulher pensou sobre Deus, que às vezes, segura-nos em situações 'quentes' e pensou novamente no versículo: 'E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata...'

Perguntou para o artesão se ele tinha mesmo que ficar sentado o tempo todo na frente do fogo enquanto a prata estava sendo refinada.

Ele disse que sim; que não somente ele tinha que ficar lá, segurando a prata, mas que ele tinha que manter seus olhos na mesma o tempo todo que ela estivesse nas chamas. Se a prata ficasse um minuto a mais no fogo, seria destruída.

A mulher ficou em silêncio por um momento. Então, ela perguntou: 'Como você sabe quando a prata está totalmente refinada?

Ele sorriu e disse: 'Ah, isso é fácil... É quando eu vejo minha imagem nela.'

Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se que os olhos de Deus estão sobre você e que Ele vai ficar cuidando de ti até que Ele veja Sua imagem em você.

Texto extraído da Internet

A ponta do iceberg

O brutal assassinato da advogada Mércia Nakashima e o desaparecimento e provável execução da modelo Eliza Samudio, amplamente noticiados, chocam a sociedade. No entanto, esses dois funestos episódios possuem algo em comum: são apenas a ponta do iceberg no problema da violência contra a mulher.

No Mapa da Violência 2010, feito pelo Instituto Sangari, tomamos conhecimento de que a cada duas horas uma mulher é morta no Brasil. Constatamos ainda que a maioria das vítimas é assassinada por maridos, namorados, ex-companheiros e por homens que sofreram por parte delas rejeição. Outro dado chama atenção: 40% dessas mulheres têm entre 18 e 30 anos.

No âmbito nacional, a exemplo das próprias delegacias da mulher, podemos notar avanços no combate a tamanha violência. Contudo, é fundamental percebermos que a raiz desse mal está também na ausência de uma educação voltada a, desde a tenra idade, valorizar o Ser Humano e seu Espírito eterno, independentemente de etnia, posição social ou sexo. Opinião esta compartilhada por Sandra Albuquerque Fernandez, socióloga brasileira radicada nos Estados Unidos, que afirma em seu artigo "Lágrimas no silêncio":"A problemática da violência contra a mulher está além da questão moralizadora; é o reflexo da falta de reeducação espiritualizada das massas. Culpa de quem? De todos nós, sociedade, quando não reivindicamos ou, simplesmente, fechamos os olhos perante os deveres e direitos de cada cidadão: homem, mulher, criança, bebê, feto; ou, então, nos esquecemos de proteger nossa flora e fauna".